Vitamina E, silimarina e carnitina na doença hepática não alcoólica
A Doença hepática não alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado em indivíduos que não ingerem bebidas alcoólicas em excesso. Normalmente, esta enfermidade não apresenta sintomas, mas se aparecerem, podem ser fadiga, mal-estar e dores abdominais. Além disso, a DHGNA possui alguns fatores de risco, como obesidade, altos níveis de colesterol e diabetes tipo 2.
Se não for tratada, a DHGNA pode se tornar esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), que é definida por ser a sua forma inflamatória, ou seja, este estágio mais avançado deixa o fígado do paciente inchado e irritado. Os sintomas do EHNA também conferem a fadiga, além da perda de peso e fraqueza muscular. E, a longo prazo, se o EHNA também não for tratado, distúrbios como fibrose avançada, hepatocarcinoma e cirrose podem aparecer.
Tanto a DHGNA quanto o EHNA podem ser diagnosticados através de testes sanguíneos para verificar a resistência à insulina, e de exames de imagem, como o ultrassom para averiguar o índice de triglicerídeos (gordura) no fígado.
O tratamento da Doença hepática não alcoólica, no estágio inicial, pode ser feito pela própria pessoa, por exemplo ela pode mudar o seu estilo de vida , tanto na alimentação quanto na prática de exercícios físicos. Se o paciente quiser dar uma melhor base ao seu tratamento, vitamina E, silimarina e carnitina são ótimas opções para suplementação. Já o cuidado por parte clínica é pelo tratamento dos fatores de risco da DHGNA, como obesidade, hipertensão e diabetes. Caso a doença hepática esteja em níveis mais avançados, o transplante de fígado pode ser necessário.